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21.5:

Eixo Hipotálamo-Pituitária

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Hypothalamic-Pituitary Axis

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Nossa resposta ao estresse, físico ou psicológico, começa no cérebro com a ativação do sistema neuroendócrino, o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, ou HPA. O hipotálamo, o H, libera um hormônio liberador de corticotrofina, ou CRH, que ativa a glândula hipófise, ou pituitária, o P no eixo. Enquanto esta glândula neuroendócrina tem muitas funções, durante tempos de estresse, ela libera o hormônio adrenocorticotrópico, ou ACTH, no sangue.O ACTH estimula os córtices adrenais, o A, pequenas estruturas na superfície dos rins. As adrenais liberam dois tipos de hormônios. Em primeiro lugar estão a norepinefrina e a epinefrina, dois compostos simpaticomiméticos responsáveis por despertar o corpo para a ação iniciando o sistema nervoso simpático e causando o aumento da frequência cardíaca e do fluxo sanguíneo.Em segundo lugar estão os glicocorticoides, especificamente o cortisol. Eles ativam sistemas no corpo projetados para sustentar reações de estresse mobilizando reservas de energia via aumento da glicogénese e suprimindo processos não-vitais como o sistema imunológico. Quando os níveis de cortisol ficam altos, um ciclo de feedback negativo tanto na pituitária quanto no hipotálamo é iniciado.Esta reação impede a liberação de ACTH e CRH, pondo fim à resposta ao estresse.

21.5:

Eixo Hipotálamo-Pituitária

A resposta ao stress—seja física ou psicológica, aguda ou crónica—envolve a ativação do eixo Hipotalâmico-Pituitário-Adrenal (HPA). O eixo HPA faz parte do sistema neuroendócrino porque envolve comunicação neuronal e hormonal. A sua função é regular sistemas homeostáticos—metabólicos, cardiovasculares e imunitários—fornecendo os meios necessários para responder a um fator de stress.

O Que Acontece Durante o Stress

Em resposta ao stress, os neurónios do hipotálamo libertam a hormona libertadora de corticotropina, ou CRH, na corrente sanguínea. A CRH faz uma curta viagem até a glândula pituitária, onde estimula a libertação da hormona adrenocorticotrópica, ou ACTH. O local de ação para a ACTH são as glândulas suprarrenais que se encontram à superfície dos rins. Quando estimuladas, as glândulas suprarrenais libertam dois tipos de mensagens de stress.

A estimulação neural inicia a primeira mensagem—a libertação de epinefrina e norepinefrina da medula adrenal. Isso ativa o sistema nervoso simpático, resultando em alta frequência cardíaca, fluxo sanguíneo e respiração—processos criados para ativar estados de alerta e estimulação. Esses dois químicos também são chamados de adrenalina e noradrenalina, respectivamente.

A ACTH inicia a segunda mensagem—a libertação de glicocorticóides pelo córtex adrenal. Em humanos, o cortisol é a principal hormona envolvida na resposta ao stress. Enquanto que as primeiras mensagens estimulam sistemas, as segundas mensagens fortificam alguns sistemas e inibem outros sistemas não vitais. O cortisol mobiliza reservas de combustível de glicose e promove a gliconeogénese através do catabolismo dos ácidos gordos e proteínas. Também inibe temporariamente as respostas imunes e inflamatórias. Então, quando os níveis de cortisol sanguíneo atingem um certo limiar, ele desencadeia um ciclo de feedback negativo que inibe tanto o hipotálamo como a atividade pituitária. Isso desativa o eixo HPA e pára a resposta ao stress.

A ativação crónica do eixo HPA, seja através de stress crónico ou stress agudo crónico, pode levar a um esgotamento do cortisol. Uma vez que o cortisol tem múltiplas funções durante períodos de stress e não stress, isso pode levar a dor crónica, depressão, infertilidade, e pode desempenhar um papel no abuso de substâncias e no vício.

Suggested Reading

DeMorrow, Sharon. “Role of the Hypothalamic–Pituitary–Adrenal Axis in Health and Disease.” International Journal of Molecular Sciences 19, no. 4 (March 26, 2018). [Source]